Cerca de dois meses após o maior massacre da história do sistema carcerário do Equador, com 134 mortos, uma nova rebelião neste final de semana já tirou a vida de ao menos 68 detentos na penitenciária de Guayas 1.
Segundo o Ministério Público equatoriano, o mais novo massacre ocorre por disputas internas entre gangues criminosas rivais vinculadas ao narcotráfico. A polícia realiza uma espécie de intervenção na prisão, que segundo o governador da província vem surtindo efeito na medida do possível.
Guayas 1, uma das mais famosas penitenciárias do Equador, é casa para mais de 8,5 mil presos, quase 60% acima de sua capacidade. Desde setembro, após o parecido massacre no mesmo local, todo o sistema penitenciário equatoriano está sob estado de exceção, com a “Guarda Nacional” auxiliando na proteção dos presídios.
Famílias de detentos se reúnem nos portões da prisão, buscando informações sobre seus estados de saúde. Muitos também levam faixas ao local, com pedidos de justiça e maior proteção aos presos.
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