Após trinta minutos de apuração, Carlos da Vila Nova (PL) foi anunciado como o prefeito eleito nas Eleições Suplementares de Tomé-Açu, que ocorreram neste domingo, 7, tendo 58,32% dos votos válidos, totalizando mais de 20 mil. Foram esperados cerca de 46 mil eleitores aptos a votar nas zonas eleitorais e o início da manhã de votação foi tranquilo, com poucas filas registradas.
As mais de 200 urnas, sendo 147 destinadas aos locais e 67 para uso em contingência (caso alguma precise ser substituída) foram distribuídas em 163 seções nos 27 pontos de votação, sendo 12 na área urbana e 15 na zona rural.
Previamente, as urnas utilizadas passaram por uma verificação para garantir e comprovar o funcionamento correto dos equipamentos. O procedimento adotado pela Justiça Eleitoral é organizado e executado pela Comissão de Auditoria do TRE do Pará.
Concorreram ao pleito do município, Carlos Antonio Vieira – “Carlos da Vila Nova” (PL/ Juntos com a Força do Povo) Francisco Eudes Lopes Rodrigues – “Eudes” (PSDB/ Por uma Tomé-Açu Melhor) e Marcelo Barreto da Silva (Patriota).
A decisão foi divulgada por volta das 17h45.
CANDIDATURA DE 2020
Carlos Vinícius (PL) recebeu o maior número de votos para ocupar, o que seria o seu segundo mandato, a prefeitura de Tomé-Açu, em 2020, mas teve a candidatura impugnada e foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi considerado que Carlos violou as leis orgânicas da cidade.
A decisão se deu pelo fato de que Carlos e o pai, que concorreu nas eleições atuais e ganhou, serem acusados de um duplo assassinato em 2013. À época, a prisão preventiva do então gestor municipal foi decretada, mas ele estava foragido e abandonou a função. A Câmara do município declarou, então, a desocupação do cargo de prefeito.
Ainda em 2013, o ex-prefeito foi detido no Distrito Federal, mas logo teve a liberdade concedida pelo Superior Tribunal Federal (STF).
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